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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

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Luta pela SAÚDE:
Servidores da Saúde do RN entram em greve a partir desta quarta
Os servidores estaduais da saúde entram em greve na tarde desta quarta-feira (02). O início será marcado com uma movimentação na Assembleia Legislativa para pedir apoio aos deputados, a partir das 15h. O deputado Paulo Davim (PV) é o autor de uma emenda que poderá garantir um reajuste do Plano de Cargos dos funcionários da saúde.

A votação do orçamento 2010 está prevista para o próximo dia 15 e a presença dos servidores na AL é para pressionar a aprovação da matéria e também para o Governo do Estado não vetar o reajuste salarial. De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte, Sônia Godeiro, a greve deve permanecer pelo menos até a aprovação da emenda. "Nós já entregamos um ofício aos deputados, hoje vamos aos gabinetes e logo em seguida, vamos ao plenário acompanhar a sessão", afirma Sônia Godeiro.

O que fica prejudicado

Durante a greve, o Centro de Reabilitação Infantil, o Hospital Walfredo Gurgel e o Hospital Santa Catarina vão ficar com atendimento prejudicado. As escalas começam a ser cumpridas com 30% dos funcionários. De acordo com a diretora do Sindsaúde/RN, essa diminuição de servidores trabalhando pode expandir ainda para outros hospitais como o Giselda Trigueiro. "Amanhã uma equipe do sindicato vai a Mossoró para organizar o movimento por lá também", destaca Sônia.

Reivindicações

A pauta de reivindicações da categoria foi entregue em abril deste ano e desde então os servidores vem tentando negociar através de ofícios, atos públicos, idas à Governadoria e à Assembleia, mas até agora não obteve resposta. Eles pedem um reajuste de 45,7% como forma de atualizar a tabela do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração implantado em 2006 e desde então congelado. "O nosso reajuste deveria acontecer junto com o salário mínimo, mas isso não aconteceu", lembra a diretora do Sindsaúde/RN.

Ainda de acordo com Sônia Godeiro, na sexta-feira passada aconteceu uma reunião com o Secretário Estadual de Saúde, George Antunes e ele disse que a resposta do Governo era negativa.

A Assessoria da Sesap informou que não foi comunicada da greve, e geralmente, a coordenação de recursos humanos é avisada com antecedência desses movimentos, mas isso ainda não aconteceu.

Por Migcaelle Crescencio, da redação do DIARIODENATAL.COM.BR





Reajuste de servidores custaria R$ 100 milhões
Publicação: 04 de Dezembro de 2009 às 00:00


O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte ainda tenta mobilizar a categoria para aderir à greve deflagrada ontem. Hoje pela manhã a presidente Sônia Godeiro conversava com os servidores que já tinham parado de trabalhar no Walfredo Gurgel. Eram cerca de 20 pessoas. No Hospital Santa Catarina, havia quantidade semelhante. Existem cerca de 14 mil servidores no Estado, que pleiteiam um reajuste de 45,7% no Plano de Cargos e Salários.

Emanuel Amaral
A sindicalista Sônia Godeiro justifica o motivo de pleitear o reajuste para os servidores da saúdeDe acordo com o Sindsaúde, o reajuste, presente em um projeto do deputado Paulo Davim, aumentaria em cerca de R$ 100 milhões o custeio da saúde por ano. “Estamos negociando esse reajuste desde abril”, afirma Sônia Godeiro, acrescentando que o Sindicato está mobilizando os servidores do interior também. “O valor não é tão alto quando se pensa que são 12 meses. Fica cerca de R$ 8,5 milhões por ano”, justifica Sônia.

A greve, caso consiga apoio efetivo da categoria, irá afetar o trabalho de auxiliares de enfermagem, principalmente. Nesse caso, os serviços que ficarão prejudicados são a troca de curativos, banhos nos pacientes, administração de medicamentos, etc. Como o percentual de 30% será respeitado, a prioridade será dada aos medicamentos. “Serão atendidas as urgências e a prioridade para os medicamentos dos pacientes, que é uma área que não pode ser negligenciada”, diz Sônia.

A presidente do Sindicato admite que a escolha do momento para realizar a greve – próximo ao Carnatal – tem a motivação de pressionar o Governo do Estado. “Tivemos uma eleição recentemente, mas também tem esse motivo”, conta Sônia Godeiro.

Os servidores pedem, além do reajuste, a realização de concursos e a melhoria das condições de trabalho. “Temos um grande déficit de auxiliares de enfermagem”, encerra Sônia Godeiro.

Os servidores da saúde estadual, dando continuidade ao movimento grevista fazem um Ato Público na manhã desta sexta (04/12), a partir das 9h no Hospital Walfredo Gurgel. Logo depois, às 10h30, eles realizam assembleia no auditório do mesmo hospital para avaliar a paralisação.

À tarde, às 14h, os servidores se concentram no Nordestão da Salgado Filho para sair com o Bloco Saúde na UTI (que está em seu 4° ano) em direção ao corredor da folia denunciando o descaso que a saúde está sofrendo no estado.

http://tribunadonorte.com.br/noticia/reajuste-de-servidores-custaria-r-100-milhoes/133728

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